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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Festas de fim de ano

O Clube Filatélico Jundiaiense informa que nos dias 22 e 29 de dezembro não teremos nossa tradicional reunião dominical em virtude dos feriados de Natal e Ano Novo. No dia 5 de janeiro não haverá a reunião formal, mas estaremos abertos para fazermos uma limpeza, pintura e concertos que fazem necessários na Sede Social.

Abriremos no dia 12 de janeiro, lembrando a todos que nesta data realizaremos nossa Assembleia Anual.

Feliz Natal e um Ano Novo cheio de alegrias!

sábado, 14 de dezembro de 2013

Moedas comemorativas da Copa do Mundo

Fonte: http://www.bcb.gov.br/
O Banco Central vai lançar, em 24 de janeiro de 2014, uma série de moedas comemorativas brasileiras oficiais da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 TM. Ao todo, serão nove moedas especiais, destinadas ao colecionismo: uma de ouro, duas de prata e seis de cuproníquel. Veja as imagens das moedas.
 
Moeda de ouro:
Valor de face: 10 reais
Composição: ouro 900/1000
Diâmetro: 16mm
Peso: 4,4g
Bordo: serrilhado intermitente
Acabamento: proof
Tiragem inicial: 2.720 moedas
Tiragem máxima: 5 mil moedas
Preço de venda: R$1.180,00

A moeda de ouro fará alusão à Taça da Copa do Mundo da FIFA e ao momento do gol. Uma das moedas de prata apresentará a Mascote Oficial da Copa do Mundo da FIFA 2014TM, enquanto a outra trará uma homenagem as doze cidades-sede da competição. As moedas de cuproníquel comporão a série “Jogadas do Futebol”, retratando lances típicos do esporte: a defesa do goleiro, a cabeçada, a matada no peito, o passe, o drible e o gol. Também deverá ser comercializada, a partir de março, uma cartela com o conjunto das seis moedas de cuproníquel.
 

 Moedas de cuproníquel:
Valor de face: 2 reais
Material: Cu 75% / Ni 25%
Diâmetro: 30mm
Peso: 10,17g
Bordo: serrilhado
Tiragem inicial: 7.400 moedas
Tiragem máxima: 20 mil moedas
Preço de venda: R$30,00 (cada)


Moedas de prata:
Valor de face: 5 reais
Material: prata 925/1000
Diâmetro: 40mm
Peso: 27g
Bordo: serrilhado
Acabamento: proof
Tiragem inicial: 12 mil moedas
Tiragem máxima: 20 mil moedas
Preço de venda: R$190,00 (cada)
Após o lançamento, as moedas poderão ser adquiridas no site do Banco do Brasil (www.bb.com.br) ou nas representações regionais do Banco Central (veja relação abaixo). Nas regionais do Banco Central, o pagamento deverá ser feito em dinheiro. Nas compras pela internet, o pagamento poderá ser feito através de boleto bancário ou, se o comprador for correntista do BB, por meio de débito em conta.

Regionais do BC:
Belém (PA) - Boulevard Castilhos França, 708. Telefone: (91) 3181-2099
Belo Horizonte (MG) - Av. Álvares Cabral, 1605. Telefone: (31) 3253-7054
Brasília (DF) - SBS, quadra 3, bloco B, 2.º subsolo. Telefone: (61) 3414-2254
Curitiba (PR) - Rua Cândido de Abreu, 344. Telefone: (41) 3281-3210
Fortaleza (CE) - Av. Heráclito Graça, 273. Telefone: (85) 3308-5470
Porto Alegre (RS) - Av. Alberto Bins, 348. Telefone: (51) 3215-7382
Recife (PE) - Rua da Aurora, 1259. Telefone: (81) 2125-4229
Rio de Janeiro (RJ) - Av. Rio Branco, 30. Telefone: (21) 2189-6281
Salvador (BA) - Av. da França, s/nº - anexo B do Banco do Brasil. Telefone: (71) 2109-4750
São Paulo (SP) - Av. Paulista, 1804. Telefone: (11) 3491-6557


Brasília, 13 de dezembro de 2013.
Banco Central do Brasil 
Assessoria de Imprensa 
imprensa@bcb.gov.br
(61) 3414-3462

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O PROJETO DA MOEDA MUNDIAL - 2009

Fonte: http://diniznumismatica.blogspot.com.br/2013/11/o-projeto-da-moeda-mundial-2009.html
Creio que muitos colecionadores e numismatas ainda não colocaram as mãos em uma moeda como esta. A moeda mundial! Ela foi projetada pelo belga Luc Luycx, projetista de várias moedas do Euro e foram confeccionadas pela casa da moeda da Bélgica. Apresentada como presente exclusivo a todos os chefes de estado e de governo que participantes da cimeira: Barack H. Obama, Dmitij Anatolyevich Medvedev, Gordon Brown, Nicolas Sarkozy, Angela Merkel, Silvio Berlusconi, Taro Aso, Stephen Harper e José Manuel Barroso e mil moedas foram distribuídas para escolas em todo o mundo.
Desde 2009 essa discussão perdura, gerando debates acalorados em todas as partes do mundo! Talvez possa ser uma solução, mas também poderá ser a centralização do poder monetário, que por sua vez pode favorecer nações que não possuem o real interesse no desenvolvimento dos países mais pobres. Vamos aguardar e ver até onde é sério o projeto.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

60 Anos do Bolão - Selo comemorativo


Para comemorar os 60 anos do Complexo Esportivo Doutor Nicolino de Lucca, o Bolão, no dia 16 de outubro os Correios lançaram  um selo e  um carimbo que estamparão durante 30 dias todas as correspondências que partirem de Jundiaí para outros lugares.
fotos: Jorge A. Pregun



Compuseram a mesa, o diretor da Escola Superior de Educação Física, sr.Pedro Rocha Lemos; o secretário adjunto de Esportes, sr.Cristiano Lopes; O prefeito de Jundiaí, sr. Pedro Bigardi; presidente da Câmara Municipal, sr. Gerson Sartori; o diretor regional da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), sr. César Tadeu Menezes Reis e o presidente do Clube Filatélico Jundiaiense, sr. Paulo Roberto de Moraes

A solenidade contou com apresentações de ginástica rítmica e dança dos estudantes da Esef (Escola de Educação Física ), além de uma performance de atletas do Peama (Programa de Esportes e Atividades Motoras Adaptadas)








O projeto é do arquiteto Vasco Antônio Venchiarutti, que por dois mandatos (1948-1951; 1956-1959) governou a cidade. Tratava-se, para a época, de uma proposta inovadora: um dos maiores vãos livres sob cúpula de concreto até então construídos. Graças a este projeto, ele recebeu o 2º prêmio arquitetura ‘Governo de São Paulo’ no salão paulista de Belas Artes.

O presidente do Clube Filatélico de Jundiaí, Paulo Roberto de Moraes, disse que todos os selos lançados nos últimos anos, com menção a fatos e eventos da cidade, inserem alta relevância na filatelia, em especial, ao Clube Filatélico. “Tivemos selos por ocasião dos 100 anos do Paulista Futebol Clube, em homenagem ao Circuito das Frutas, além do alusivo às comemorações do momento Brasil-Itália. Agora, o Bolão, merecidamente”, disse.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

EUA muda nota de US$ 100 para evitar falsificações

A produção inicial estimada será de 3,4 bilhões de novas notas Foto: EFENova nota de US$ 100 entra em circulação nesta terça-feira Foto: EFE
Fonte: http://economia.terra.com.br

A nota de US$ 100, uma das de maior circulação em nível mundial e objeto de desejo entre os falsificadores, se reinventa a partir da próxima terça-feira, com novos recursos de segurança que acompanham o emblemático retrato de Benjamin Franklin. "Parte de nosso trabalho é tornar mais difícil o trabalho dos falsificadores", explicou em entrevista Michael Lambert, diretor associado do Federal Reserve (FED), o banco central dos Estados Unidos.

A partir de terça, o FED usará em suas operações com outras instituições financeiras unicamente as novas notas de US$ 100, que chegarão paulatinamente aos bancos, aos mercados internacionais e aos cidadãos tanto nos EUA como em outros países. A produção inicial estimada será de 3,4 bilhões de novas notas, de acordo com Lambert.

Os dois novos distintivos de segurança da nota oferecem uma forma singela de verificar se ela é autêntica ou falsa. Lambert detalhou que o primeiro é uma fita azul "tecida", não impressa, na parte frontal da nota com imagens em três dimensões "extremamente pequenas" de sinos que com o movimento se transformam em números 100. O segundo é um sino dentro de um tinteiro de cor cobre que muda para verde.

O efeito produzido por essa mudança faz com que o sino apareça e desapareça, "e em qualquer transação normal se pode apreciar", afirmou Lambert. "A segurança está ligada à complexidade", sobretudo se for levado em conta que os falsificadores chegam com rapidez às novas tecnologias, segundo Lambert.

Nas novas notas serão mantidos outros distintivos de segurança que já estão presentes nas atuais, como a imagem "oculta" de Franklin que está à direita do retrato principal, um fio que aparece em cor rosa com a luz ultravioleta e o número 100 em uma das bordas que muda de cobre para verde.

Também o papel com o qual são feitas as notas de 100 é "bastante único", em palavras de Lambert, composto de linho em 25% e de algodão em 75%, e com fibras de segurança vermelhas e azuis. Graças a esse papel, somente com o tato "se pode detectar se uma nota é falsa ou não", disse o diretor associado do FED.

O Federal Reserve quer, antes de tudo, deixar claro aos consumidores e às empresas que as notas com o anterior design vão continuar totalmente legais e não perderão o valor. Atualmente há aproximadamente 8,9 bilhões de notas de US$ 100 em circulação, com um valor total de US$ 890 bilhões. Entre a metade e dois terços está fora dos Estados Unidos.

As notas com o design antigo, que data da remodelação feita em 1996, voltarão paulatinamente ao sistema bancário em processo que "durará anos", segundo Lambert, e daí passarão ao Federal Reserve, onde se verificará sua autenticidade e serão destruídas.

Após o redesenho da nota de US$ 100 realizado em 1996, que foi o primeiro significativo em 67 anos, foram modificadas também sucessivamente as de US$ 50, US$ 20, US$ 10 e US$ 5 para torná-las menos vulneráveis às falsificações.

Um comitê com membros de várias agências se encarrega de fazer recomendações sobre mudanças no desenho das notas ao secretário do Tesouro, que tem a autoridade final para decidir.

A primeira nota de US$ 100 dólares pelo Federal Reserve foi lançada em 1914 e já tinha o retrato do presidente Franklin, um dos pais fundadores dos EUA.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Marco Zero, Amapá: o meio do mundo


O selo evidencia a verticalidade do Monumento do Marco Zero. Ao fundo, destaca-se o mapa da América do Sul, com o Amapá realçado na cor salmão. Uma representação da linha do Equador passa pela capital do estado, Macapá, local onde se encontra o monumento. Em primeiro plano, destacam-se a vista do terraço do ponto turístico,com o monumento referente à divisão dos hemisférios, e algumas árvores do entorno. É possível ver, também, imagens dos turistas que visitam o local diariamente. A técnica utilizada foi
pintura digital.

Edital nº 16
Artista: Fernanda Almeida
Processo de Impressão: Ofsete
Folha: 24 selos
Papel: Cuchê gomado
Valor facial: 1° Porte Carta Comercial
Tiragem: 360.000 selos
Área de desenho: 20mm x 54mm
Dimensões do selo: 25mm x 59mm
Picotagem: 12 x 11,5
Data de emissão: 22/9/2013
Local de lançamento: Macapá/AP
Impressão: Casa da Moeda do Brasil

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Correios lança Mala Filatélica



Publicado em 9 de setembro de 2013 por William Rodrigues Martins
http://blog.correios.com.br/filatelia/correios-lanca-mala-filatelica/

Os Correios lançam a Mala Filatélica alusiva aos seus 350 anos, elaborada para fazer parte das comemorações da implantação do serviço postal em terras brasileiras, ocorrida em 25 de janeiro de 1663. Trata-se de um produto direcionado a colecionadores e público em geral, que consiste na confecção de peças filatélicas contendo selos e produtos associados ao motivo temático.

As peças que circularão na Mala Filatélica devem ser encaminhadas pelos clientes à Agência de Vendas à Distância (ACVD), no Rio de Janeiro, até o dia 8 de outubro de 2013. Após circularem pelas cidades definidas para o percurso, onde haverá a obliteração por carimbos comemorativos, serão devolvidas ao endereço do cliente.
As cidades foram escolhidas segundo o contexto histórico ou cultural relacionado ao tema dos selos referentes aos 350 anos dos Correios no Brasil. O percurso começa no Rio de Janeiro e inclui Salvador, Manaus, Curitiba e Brasília. A trajetória das peças termina na Exposição Filatélica Mundial Brasiliana 2013, que ocorre de 19 a 25 de novembro, também na Cidade Maravilhosa. As peças começam a circular por esse roteiro em 9 de outubro, nas comemorações do Dia Mundial dos Correios.
Estão disponíveis aos clientes duas opções de Malas Filatélicas: a Completa e a Livre. A primeira é composta por um envelope de 1º Dia de Circulação, seis carimbos comemorativos exclusivos, um selo da emissão “Correios – 350 anos: História, Pessoas e Ação”, uma filipeta com o mapa do roteiro e breve histórico.
A segunda opção permite que os clientes preparem as peças de acordo com as suas preferências e as enviem para a ACVD.
A Mala Filatélica Completa custa R$ 20, cada peça. O valor da Livre é de R$ 12, por peça, que inclui 6 carimbos e uma filipeta. Os pedidos e o pagamento deverão ser registrados no Rio de Janeiro até 8 de outubro, considerando a necessidade de preparação das peças com os selos. A devolução das peças circuladas será feita a partir de 1º de dezembro.
Mais informações pelo e-mail centralvendas@correios.com.br ou no (21) 2503-8096.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

AVALIANDO SUA COLEÇÃO DE MOEDAS E CÉDULAS

Fonte: numismática News
https://www.facebook.com/pages/Numism%C3%A1tica-News/245256245557224

Moedas brasileiras.

Antes de mais nada, a maior parte das moedas e cédulas são extremamente comuns e não possuem nenhum valor numismático!

A grande maioria das pessoas possui moedas ou cédulas antigas guardadas em casa, recebidas de herança, esquecidas em algum pote, saquinho ou mesmo caixinha de supostas “raridades”. E, como existem milhares de moedas e cédulas exatamente “iguais”, estas mesmas não possuem valor significativo para colecionadores.
Podemos dividir moedas de duas formas, por sua época (data), e por seu metal (ouro, prata, cobre, bronze, cupro-níquel, aço-inox, etc.).

- Moedas anteriores a 1850

Moedas de 1695 a 1850 têm maior chance de ter algum valor para colecionadores e estudiosos, porque nesta época, a cunhagem (fabricação/quantidade) de moedas no Brasil era ainda relativamente pequena e por isso existem poucas moedas. No entanto, existem moedas desta época sem valor para coleção:

Moedas de Cobre - anteriores a 1800: precisam estar em excelente estado de conservação para terem algum valor expressivo.

Moedas de cobre - após 1800: tem muito pouco valor, mesmo em perfeito estado de conservação.

Moedas de Prata de 1695 a 1849: que estejam gastas ou muito gastas tem baixo valor acima do valor intrínseco do metal, assim como as moedas de prata posteriores a 1850.


- Moedas anteriores a 1850 que têm valor expressivo:

Moedas de Ouro. Para que tenham valor acima do custo do metal, devem estar em estado de conservação superior. Neste caso, o valor pode variar de uma pequena fração até muitas vezes o valor do ouro da moeda (considerando-se duas coisas: Raridade e beleza). Moedas nesta categoria: 2000, 4000 e 6400 Réis da colônia e Reino Unido. As dobras, meio-dobrões e dobrões (12800. 10000 e 20000 Réis), entre outras.

Moedas de Prata de 1695 a 1849. Somente terão valor as moedas em estado de conservação superior, sem furos, tentativas de furo, soldas, arranhões, ou outros danos. Incluem-se aqui moedas do 1º Sistema monetário Brasileiro (1695-1833) as chamadas “patacas”. Ex: 20, 40, 80, 160, 320, 640 e 960 Réis e também as da Série do tipo “Jota”: de 75, 150, 300 e 600 Réis.

Moedas do 2º Sistema Monetário Brasileiro (Série dos Cruzados) com valores de 100, 200, 400, 800 e 1200 Réis que circularam de 1834 a 1848, dependendo do seu estado de conservação, é claro.

Moedas de Cobre, principalmente de 1695 a 1750, que estejam em estado de conservação excepcional.

- Moedas posteriores a 1850

A grande maioria das moedas, com pouquíssimas exceções, não possui valor significativo.

Moedas de níquel (ou cupro-níquel) 100, 200, 300 e 400 Réis datadas de 1871 a 1935.

Moedas de Bronze de 20 Réis e 40 Réis, de 1869 a 1915.

Moedas “Amarelas” (liga de bronze/alumínio) da década de 30 até 1965 de 500, 1000 e 2000 Réis e posteriormente de 10, 20, 50 centavos e 1, 2, 5 Cruzeiros.

Moedas de aço-inox de 1967 em diante.

- Moedas posteriores a 1850 que têm valor expressivo:

Moedas de OURO. Na maioria das vezes, incluidas quase todas as moedas de ouro do 2º Império (de 1850 em diante), valem apenas o valor do metal. Por exemplo, uma moeda de 20 mil Réis de ouro de D. Pedro II data de 1851 a 1867 vale o que pesa multiplicado pelo valor do ouro do dia.

Moedas de PRATA. Assim como as de ouro, com raríssimas exceções, moedas de prata desta época “valem quanto pesam”. Consideramos nesta categoria as seguintes moedas:
- Moedas de 200, 500, 1000, e 2000 Réis do Império de 1849 a 1889.
- Moedas de 500, 1000, 2000, e 5000 Réis da República de 1889 a 1936.
Sendo assim, para qualquer moeda desta época, consideramos o peso da moeda multiplicado pelo valor da prata.

Cédulas Brasileiras.

Para as cédulas a regra é mais fácil, porque o número de cédulas existentes é muito menor.

Em circulação no Brasil a partir do início do século XIX, somente foram usadas mais correntemente a partir de 1870.

As cédulas do Brasil podem ser divididas em duas épocas:

Cédulas do Padrão Réis ou Mil-Réis (1833 – 1941):

Valores faciais das cédulas: de 500 Réis até 1 Conto de Réis (1.000.000 de Réis).
Cédulas deste tipo devem estar em ótimo estado de conservação para terem algum valor importante. O papel deve ser firme, não podendo haver rasgos, manchas, dobras, restauro, amassados, ou qualquer defeito.

Cédulas do Cruzeiro ao Real (1942 em diante):
Estão incluídas aqui todas as variações monetárias, inclusive:Cruzeiro, Cruzeiro Novo, Cruzado, Cruzeiro Real, etc. Com raríssimas exceções, nenhuma cédula deste tipo tem qualquer valor, mesmo estando “nova” como se tivesse sido retirada do banco. Por exemplo: freqüentemente encontramos “pacotes” ou “tijolos” com 100 cédulas que, para a surpresa de leigos, valem cerca de R$0,10 (10 centavos) cada cédula

Moedas e cédulas estrangeiras:

Moedas posteriores a 1900 (com exceção das de ouro e poucas de prata) a chance de não ter valor nenhum é perto dos 100%. Isto serve para qualquer país, mesmo para os mais exóticos.

Na grande maioria, as moedas estrangeiras que as pessoas encontram “esquecidas” em casa, não passam de “troco de viagem”, sem nenhum valor importante.

Isto também vale para as cédulas, salvo peculiaridades muito específicas ou quando forem de alto valor facial (não para cédulas de períodos de inflação).

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Volta a Caserna



No dia 24 de agosto de 2013, o 12º GAC de Jundiaí e a 2ª CIA Com L de Campinas em Jundiaí, promoveram a 16ª Edição do Volta à Caserna. 

O Clube Filatélico Jundiaiense esteve presente com a exposição de selos "Forças Armadas Brasileiras" de autoria de Jorge André Pregun e a coleção de fotografias "Desfile do Sesquicentenário da Independência do Brasil" de Ivanir Barbosa.

Segue fotos tiradas no evento:



 Sócio juvenil Renato Gaia Pregun



Presidente do Fijun e o Comandante do 12º GAC, Ten. Cel. Luciano Antonio Sibinel

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Palestra: "Ferrovias baianas no início do século XX e seus carimbos ambulantes"



No próximo sábado (10), o Centro Temático de Campinas (CTC) promove uma palestra que vai abordar o tema: "Ferrovias baianas no início do século XX e seus carimbos ambulantes". O evento começa às 10h e será na Agência Filatélica dos Correios, localizada na Avenida Francisco Glicério, 889.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Dia do selo

Hoje comemora-se o dia do selo no Brasil. No dia 1º de agosto de 1843 o Brasil mudou a forma de pagamento da correspondência. Ela deveria ser paga antecipadamente na forma de um pequeno pedaço de papel gomado. Antes, o pagamento era realizado no destino e de acordo com a distância e o meio empregado no transporte. Com esta gigantesca reforma postal nasciam os famosos Olhos de Boi, que começaram a circular no Rio de Janeiro (Corte) no dia 1º de agosto de 1843.


É ainda uma data especial porque comemora-se 170 anos do primeiro selo brasileiro. Os correios para homenagear esta data e a Brasiliana 2013, lançaram um selo e um bloco comemorativos:


seloolhodeboi90reis                         blocobrasiliana2013

Também 2 carimbos:
carimboolhodeboi90reis                              carimbo170anosselopostal


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Cemitérios Brasileiros – Patrimônio Cultural


Edital nº 15
Artista: Fabio Lopez
Processo de Impressão: Ofsete + cor especial
Folha: 24 selos, sendo 6 de cada motivo
Papel: Cuchê gomado
Valor facial: R$2,00 cada selo
Tiragem: 600.000, sendo 150.000 de cada motivo
Área de desenho: 38mm x 38mm
Dimensões do selo: 38mm x 38mm
Picotagem: 11,5 x 11,5
Data de emissão: 17/8/2013
Locais de lançamento: Mucugê/BA,
Arez/RN, Campo Maior/PI e Belém/PA
Impressão: Casa da Moeda do Brasil

A quadra focaliza, artisticamente, elementos essenciais de cemitérios brasileiros tombados como patrimônio
cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O Cemitério de Arez (RN) foi representado por um detalhe de seu portão tombado. O Cemitério do Batalhão (PI), por algumas sepulturas e uma árvore, destacando a beleza e a simplicidade do lugar. As sepulturas brancas à frente do fundo montanhoso são os elementos destacados do Cemitério de Santa Isabel (BA). O selo alusivo ao Cemitério da Soledade (PA) traz em detalhe a imagem de uma das muitas estátuas que ornamentam o local. O uso da cor prata dá aos selos um caráter de relíquia e preciosidade, valorizando a percepção dos cemitérios a serem preservados como patrimônio cultural. A técnica utilizada foi ilustração vetorial.

BRASILIANA 2013: Olho de boi 90 Réis 170 Anos do selo postal brasileiro



Edital nº 13

Selo:
Arte: G. Tardin
Processo de Impressão: ofsete + cor
especial dourada + calcografia
Folha com 28 selos + 02 vinhetas
Papel: cuchê gomado
Valor facial: R$2,90
Tiragem: 600.040 selos
Área de desenho: 30mm x 40mm
Dimensão do selo: 30mm x 40mm
Picotagem: 12 x 11,5
Data de emissão: 1º/8/2013
Local de lançamento: Rio de Janeiro/RJ
Impressão: Casa da Moeda do Brasil

Bloco:
Arte: G. Tardin e Juliana Souza
Processo de Impressão: ofsete +calcografia + cores especiais bronze no selo de 30 réis, prata no selo de 60 réis e dourada no selo de 90 réis
Bloco com 03 selos
Papel: cuchê gomado
Valor facial: R$3,15 cada selo
Tiragem: 150.000 blocos
Área de desenho: 30mm x 40mm
Dimensão do selo: 30mm x 40mm
Dimensão do bloco: 137mm x85mm
Picotagem: 12 x 11,5
Data de emissão: 1º/8/2013
Local de lançamento: Rio de Janeiro/RJ
Peças filatélicas: Cartão-postal e Envelope de 1º Dia de Circulação
Tiragem:
Cartão-postal: 9.000 mil
Envelope de 1º Dia de Circulação: 9.000 mil
Impressão: Casa da Moeda do Brasil

Essa emissão celebra um dos maiores marcos históricos das comunicações postais brasileiras, o surgimento do selo, e divulga a Exposição Filatélica Mundial BRASILIANA 2013. O selo 90 réis na cor dourada é o último da série iniciada em 2011 para comemorar os 170 anos do selo postal brasileiro. O bloco, que apresenta a releitura dos selos de 30, 60 e 90 réis, com o fundo nas cores bronze, prata e ouro, indica a culminância da série. São inúmeros os selos que trazem na composição de sua arte o Olho de boi, reconstruindo a memória postal e filatélica, mantendo-a viva e em conexão com os acontecimentos atuais. Além disso, reitera a importância do selo para as comunicações nacionais e internacionais. Essa releitura aparece já em 1943, no centenário do Olho de boi, em um bloco no qual constam as imagens do Imperador D. Pedro II e do Presidente Getúlio Vargas. Em 1981, o Olho de boi é focalizado no contexto da comemoração dos 50 anos do Clube Filatélico do Brasil. Nesse caso, os três selos foram colocados ao lado de um envelope e de uma asa, como uma forma de expressar o intercâmbio que o Clube faz entre os filatelistas para a troca de selos. Em 1983, o Olho de boi é novamente lembrado pelos seus 140 anos e divulga a BRASILIANA, uma das mais expressivas exposições filatélicas mundiais realizadas no Brasil. Em 1990, o Olho de boi, em sua versão de 30 réis, figura em um bloco ao lado do “Penny Black”, primeiro selo postal inglês, que, à época, completava 150 anos. O bloco também é composto pelas figuras da Rainha Vitória, de D.Pedro I e de Rowland Hill. Surge, mais uma vez, em 1993, em duas ocasiões: em um bloco divulgando a BRASILIANA 93 e na série de selos com os personagens da Turma da Mônica, ambos comemorando os 150 anos do selo postal brasileiro. A homenagem aos 170 anos do Olho de boi, nesse ano de 2013, consolida a tradição de sempre evidenciar os primeiros selos brasileiros por meio de outras emissões, com o intuito de torná-lo presente nos cenários filatélicos, especialmente por seu valor histórico frente à Filatelia universal. Certamente, tal tendência prosseguirá no futuro, uma vez que essas representações são formas de afirmar a importância cultural e institucional do selo postal e da Filatelia, tanto
nos seus primórdios quanto em tempos modernos.

Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos




Jornada Mundial da Juventude - JMJ Rio2013: Visita do Papa Francisco ao Brasil


Edital nº 12
Artista: Fernando Lopes
Processo de Impressão: Ofsete
Folha: 30 selos
Papel: Cuchê gomado
Valor facial: R$1,80
Tiragem: 1.200.000 selos
Área de desenho: 35mm x 25mm
Dimensões do selo: 40mm x 30mm
Picotagem: 11,5 x 12
Data de emissão: 23/7/2013
Local de lançamento: Rio de Janeiro/RJ

A imagem traz, em primeiro plano, o rosto afável e sorridente do Papa Francisco, irradiando simpatia e simplicidade, no gesto de emissão de benção. Ao fundo, a representação da vista da Baía de Guanabara e, à esquerda, o monumento do Cristo Redentor, símbolo escolhido para o evento da 28ª Edição da Jornada Mundial da Juventude – JMJ Rio2013. As cores verde, azul e amarelo, usadas para compor a marca da JMJ Rio2013, estão presentes na natureza exuberante da cidade e na bandeira brasileira. Acima da bandeira, a logomarca oficial da JMJ Rio2013. A técnica utilizada na confecção da ilustração foi aquarela sobre papel.

Ilê Axé Opô Afonjá – Terreiro Histórico de Candomblé



Edital nº 11
Arte: Rose Vermelho
Processo de Impressão: Ofsete
Folha com 30 selos
Papel: Cuchê gomado
Valor facial: 1º Porte Carta Comercial
Tiragem: 300.000 selos
Área de desenho: 35mm x 25mm
Dimensões do selo: 40mm x 30mm
Picotagem: 11,5 x 12
Data de emissão: 13/7/2013
Local de lançamento: Salvador/BA

O selo tem como figura de fundo a porta de entrada da casa de Xangô, orixá patrono do Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, e as franjas de mariwô, tiras das folhas novas do dendezeiro utilizadas acima das portas para proteção e indicação de locais sagrados. Em primeiro plano, encontram-se o logotipo do Terreiro e um oxê, machado com lâmina dupla, que traduz a justiça implacável e imparcial de Xangô, a qual todos os homens estão sujeitos. As técnicas utilizadas foram fotografias e desenho.

400 anos da Força Naval sob o comando de Jerônimo de Albuquerque


Edital nº 10
Artista: Carlos Kirovsky
Processo de Impressão: Ofsete
Folha: 30 selos
Papel: Cuchê gomado
Valor facial: 1° Porte Carta Comercial
Tiragem: 540.000 selos
Área de desenho: 35mm x 25mm
Dimensões do selo: 40mm x 30mm
Picotagem: 11,5 x 12
Data de emissão: 26/6/2013
Local de lançamento: Recife/PE

O selo reproduz “A flotilha comandada por Jerônimo de Albuquerque”, de Carlos Kirovsky, uma aquarela sobre papel de 50cm por 74cm, de 2006. O quadro pertence ao acervo da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha e encontra-se atualmente exposto na Sala 2 do Museu Naval, localizado na Rua Dom Manuel, nº 15, centro do Rio de Janeiro. A técnica utilizada foi fotografia e computação gráfica

A História Contada na Pedra: A arte rupestre na Amazônia

Edital nº 14
Artista: Mario Baratta
Processo de Impressão: Ofsete
Folha: 30 selos
Papel: Cuchê gomado
Valor facial: 1° Porte Carta Comercial
Tiragem: 540.000 selos
Área de desenho: 35mm x 25mm
Dimensões do selo: 40mm x 30mm
Picotagem: 11,5 x 12
Data de emissão: 12/8/2013
Locais de lançamento: Monte Alegre/PA, Belém/PA, Boa Vista/PR e Manaus/AM

O selo traz a representação da parede leste da Serra da Lua, na cidade de Monte Alegre/PA, onde aparecem as pinturas rupestres mais importantes e mais conhecidas do acervo da Amazônia. Valorizando a relação homem/lugar, o artista mostra a estética das pinturas e o registro dos vestígios deixados no espaço pelo homem, que escolheu aquele local como morada e abrigo. Foi utilizada a técnica de lápis grafite aquarelável para o desenho do paredão da Serra da Lua e a técnica de aquarela para as pinturas rupestres.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Série Relações Diplomáticas: Brasil - República Tcheca


Edital nº 9
Arte: Mário Alves de Brito
Processo de Impressão: Ofsete
Folha com 24 selos, sendo 12 se-tenant
Forma de impressão: se-tenant com 2 selos
Papel: Cuchê gomado
Valor facial: R$ 2,75 cada selo
Tiragem: 360.000 selos, sendo 180.000 de cada motivo
Área de desenho: 38mm x 38mm
Dimensões do selo: 38mm x 38mm
Picotagem: 11,5 x 11,5
Data de emissão: 13/6/2013
Local de lançamento: Brasília/DF

Os selos apresentam cenas da final da Copa do Mundo de 1962, realizada no Estádio Nacional de Santiago, no Chile. Na imagem destacam-se os famosos dribles e jogadas marcantes das seleções do Brasil e da Tchecoslováquia, com seus uniformes e brasões da época. À direita constam as bandeiras dos países que disputaram a partida. Foi utilizada a técnica de computação gráfica.



Série Rumo à Copa do Mundo da FIFA 2014: Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013


Edital nº 8
Arte-finalização: Jamile Costa Sallum - DEFIP
Processo de Impressão: Ofsete
Bloco com 2 selos
Papel: Cuchê gomado
Valor facial: R$ 2,75 cada selo
Tiragem: 150.000 blocos
Área de desenho: 38mm x 38mm
Dimensões do selo: 38mm x 38mm
Dimensão do bloco: 110mm x 70mm
Picotagem: 11,5 x 11,5
Data de emissão: 6/6/2013
Locais de lançamento: Brasília/DF, Rio de Janeiro/RJ, Belo Horizonte/MG, Recife/PE, Salvador/BA e Fortaleza/CE

O bloco com dois selos exibe o Emblema Oficial da Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013 e o Troféu Oficial do torneio. O Emblema Oficial traz a ave-símbolo do Brasil, o sabiá-laranjeira, em uma arte com as cores inspiradas na bandeira nacional, que, simultaneamente, faz alusão à fauna colorida do país. O voo do pássaro simboliza a hospitalidade e o espírito acolhedor do povo brasileiro. O Troféu Oficial é de bronze, banhado a ouro. Duas faixas envolvem a base e sobem em espiral até abraçar o globo e apresentam o tema do torneio ‘Festival dos Campeões.’ Foi utilizada a técnica de computação gráfica.

Formigas do Brasil: saúva-limão, lava-pé, tecelã e formiga-de-estalo

Edital nº 7
Arte: José Carlos Braga
Processo de Impressão: ofsete + verniz UV
Folha com 24 selos, sendo 6 quadras
Papel: cuchê gomado
Valor facial: 1º Porte Carta Comercial cada selo
Tiragem: 900.000, sendo 225.000 de cada motivo
Área de desenho: 44mm x 26mm
Dimensão do selo: 44mm x 26mm
Picotagem: 11 x 11,5
Data de emissão: 5/6/2013
Local de lançamento: Rio Claro/SP e São Paulo/SP

Por meio dessa emissão, os Correios divulgam importantes espécies de formigas presentes na fauna brasileira: a saúva-limão, a lava-pé, a tecelã e a formiga-de-estalo.

 Saúva-limão
A saúva-limão (Atta sexdens Linnaeus, 1758), ocorre em todoo território brasileiro, variando de acordo com as características regionais, como o clima, tipo de solo e a vegetação. As saúvas apresentam uma das sociedades mais complexas entre os insetos. Na colônia, sempre estão presentes a rainha e milhares ou milhões de operárias de diferentes tamanhos, com funções diferentes. As menores formigas cuidam da cria e as maiores (os soldados) defendem a colônia. As intermediárias escavam o sauveiro e coletam as folhas. Na maior parte do Brasil, no final da primavera ou início das chuvas, aparecem as formigas com asas. São as formas reprodutoras. Os machos são denominados bitus e as fêmeas, içás ou tanajuras. O acasalamento se dá no ar, e é chamado vôo nupcial. A içá acasalada retorna ao solo, recorta as asas e funda um novo sauveiro.Essas formigas também possuem um dos mais complexos sistemas de simbiose. Elas cortam material vegetal fresco (verde) e transportam para o ninho, sobre o qual cultivam um fungo específico que utilizam como alimento. Outros micro-organismos participam desse sistema, auxiliando na alimentação ou na defesa do ninho contra a infestação por organismos não desejáveis. No folclore do Brasil do século XVIII eram chamadas de “Rei do Brasil”, expressão utilizada para indicar que elas mandavam na lavoura, permitindo o crescimento de algumas plantas e cortando outras.

Lava-pé
A formiga lava-pé ou lava-pés (Solenopsis saevissima Smith, 1855 e Solenopsis invicta Buren, 1972), também é chamada de formiga-de-fogo na região Norte do país. O nome popular explica-se devido às ferroadas levadas ao se pisar no formigueiro. O seu veneno causa forte dor e queima como fogo, o que é amenizado ao lavar os pés, mas não elimina o risco de ocorrer uma reação alérgica. Sua importância para o ambiente é grande, por ser um dos principais predadores na superfície do solo, utilizando outros insetos vivos ou mortos para a sua alimentação. Quando matam um grilo, por exemplo, as operárias o repicam em pequenos pedaços, levam para o ninho e oferecem para as larvas comerem. Elas ingerem, digerem e regurgitam uma parte líquida para alimentar as operárias e a rainha. É comum encontrar ninhos de lava-pé em gramados que são reconhecidos por formarem pequenos murundus (monte de terra solta), principalmente na época de chuvas. Originária da América do Sul, Solenopsis invicta foi distribuída acidentalmente pelo comércio para várias partes do mundo. Áreas alteradas pela atividade humana apresentam maior densidade dessa formiga. Vários vilarejos da Amazônia Brasileira precisaram mudar de lugar devido a explosão populacional de lavapé, causada pela derrubada da floresta e posterior acúmulo de lixo orgânico.

Formiga Tecelã
As formigas-tecelãs (Camponotus senex textor Forel, 1899) constroem seus ninhos com fios de seda trançados entre as folhas e galhos de árvores. A seda é produzida por suas larvas que, por não se locomoverem sozinhas, são carregadas pelas operárias (formigas adultas) entre as mandíbulas e soltam os fios, tecendo os ninhos. Apesar da ausência de ferrão, são muito agressivas, utilizando as mandíbulas para se defenderem. Um pequeno movimento na árvore é suficiente para agitar a colônia, fazendo com que muitas operárias ataquem os intrusos. A planta que tem um ninho dessas formigas fica livre de outros insetos danosos, constituindo um autêntico controle biológico de pragas. No alto das árvores, os ninhos são parecidos com os de vespas, e são mimetizados ainda mais quando tocados, pois as formigas emitem um som imitando aqueles insetos. No mundo existem 15 espécies que constroem seus ninhos de seda, mas Camponotus senex textor possui ninhos enormes com mais de um metro de comprimento.

Formiga-de-estalo
A formiga Odontomachus bauri Emery, 1881 é encontrada desde a América do Sul até as ilhas do Caribe na América Central, em ambientes secos e quentes. Seus ninhos podem ser encontrados no chão (embaixo de troncos podres) ou em bromélias sobre as árvores e abrigam de dezenas a centenas de indivíduos. Elas caçam insetos vivos ou recém-mortos no chão das matas ou na copa das árvores e os levam para dentro dos ninhos para alimentar suas larvas. Para isso, utilizam suas poderosas mandíbulas, que funcionam como uma mola, acumulando energia enquanto estão abertas e fechando com uma velocidade de cerca de 100 Km/h em menos de 1 segundo, para prender uma presa ou agarrar um inimigo. O inseto capturado vivo pode ficar preso entre as mandíbulas ou até mesmo ser esmagado até a morte. São chamadas de formiga-de-estalo porque o movimento de fechamento das mandíbulas produz o som de um estalo, característico de formigas do gênero. Quando não conseguem agarrar a presa ou precisam fugir de um predador, batem uma mandíbula contra a outra, projetando-se para trás a uma distância cerca de 20 vezes o tamanho de seu corpo. Além das mandíbulas, as formigas-de-estalo possuem um ferrão na região posterior. O veneno injetado pode causar a paralisia ou morte, dependendo do tamanho do inseto. Crianças ou adultos podem ser ferroados várias vezes ao tentarem manipular essas formigas, sofrendo com a vermelhidão, dor intensa e inchaços locais.

Prof. Dr. Odair Correa Bueno
Centro de Estudos de Insetos Sociais do Instituto de Biociências de Rio Claro da UNESP